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Síndrome da rubéola congênita

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Síndrome da rubéola congênita. Consulte especialistas qualificados em Infectologia, Pediatria.

Síndrome da Rubéola Congênita

O que é a?

A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma condição médica que ocorre quando um feto é infectado pelo vírus da rubéola durante a gravidez. A infecção pode levar a uma série de compromissos de saúde significativos e permanentes no recém-nascido, variando de problemas auditivos e cardíacos a deficiências intelectuais. A SRC é uma das principais causas de malformações congênitas e pode ser totalmente evitada através da vacinação adequada.

Sintomas

Os sintomas da síndrome da rubéola congênita podem apresentar-se de forma variada e incluem:

  • Defeitos congênitos: Malformações no coração, catarata e surdez são comuns.
  • Problemas de crescimento: Baixo peso ao nascer e dificuldades no desenvolvimento físico.
  • Dificuldades cognitivas: Atrasos no desenvolvimento e problemas de aprendizado.
  • Problemas dermatológicos: Exantemas cutâneos que podem aparecer ao nascimento.

É importante ressaltar que a gravidade dos sintomas depende do período da gestação em que a mãe contraiu a infecção.

Tratamentos

Atualmente, não existe um tratamento específico para a Síndrome da Rubéola Congênita, pois as suas consequências são permanentes. No entanto, a abordagem inclui:

  • Cuidados médicos multidisciplinares: Intervenções para melhorar a qualidade de vida do paciente, envolvendo pediatras, otorrinolaringologistas, cardiologistas e fisioterapeutas.
  • Reabilitação: Programas de terapia ocupacional e fonoaudiologia para ajudar no desenvolvimento e na comunicação.
  • Monitoramento contínuo: Avaliações regulares para identificar e tratar complicações ao longo da vida da criança.

Prevenção

A prevenção da Síndrome da Rubéola Congênita é fundamental e pode ser realizada através das seguintes práticas:

  • Vacinação: A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é altamente eficaz e deve ser administrada a mulheres em idade fértil, preferencialmente antes da gravidez.
  • Educação em saúde: Informar sobre os riscos da rubéola durante a gestação e a importância da vacinação.
  • Triagem pré-concepcional: As mulheres que planejam engravidar devem realizar um exame para verificar a imunidade à rubéola e, se necessário, se vacinar antes de engravidar.

Referências

  • Organização Mundial da Saúde (OMS). Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita: Dados Fatos e Análises.
  • Ministério da Saúde do Brasil. Calendário Nacional de Vacinação.
  • Sociedade Brasileira de Pediatria. Orientações sobre Rubéola e suas complicações.

Compreender a Síndrome da Rubéola Congênita e suas implicações é essencial para a saúde da mãe e do bebê, e a prevenção permanece como a melhor estratégia para garantir gestações saudáveis e bebês sem complicações.

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