Neoplasias da glândula tireóide

Neoplasias da Glândula Tireóide

O que é a?

As neoplasias da glândula tireóide referem-se a novos crescimentos celulares anormais que ocorrem na glândula tireóide, localizada na base do pescoço. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas, com o câncer de tireóide representando uma preocupação significativa em alguns casos. Com a incidência de nódulos tireoidianos aumentando, é fundamental realizar exames médicos regulares para assegurar um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.

Sintomas

Os sintomas das neoplasias da glândula tireóide podem variar, mas geralmente incluem:

• Presença de um caroço na base do pescoço
• Alterações na voz, incluindo rouquidão
• Dificuldade para engolir
• Dificuldade para respirar
• Dor no pescoço e na garganta
• Inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço

A ausência de sintomas visíveis não descarta a possibilidade de neoplasias, uma vez que muitos casos são assintomáticos nos estágios iniciais.

Tratamentos

O tratamento das neoplasias da glândula tireóide depende do tipo e da extensão do crescimento celular. As opções de tratamento incluem:

• Cirurgia: A tireoidectomia parcial ou total é frequentemente realizada para remover neoplasias malignas ou nódulos suspeitos.
• Radioiodoterapia: Utilizada principalmente para eliminar remanescentes de tecido tireoidiano após a cirurgia, especialmente em casos de câncer.
• Hormonioterapia: Pode ser necessária para substituir os hormônios tireoidianos ou suprimir sua produção e, consequentemente, inibir o crescimento de células malignas.
• Radioterapia Externa: Em alguns casos, pode ser usada para tratar cânceres que não respondem bem à radioiodoterapia.

Prevenção

Embora não haja uma maneira infalível de prevenir as neoplasias da glândula tireóide, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco:

• Dieta saudável: Garantir uma ingestão adequada de iodo através da dieta é essencial para a saúde da tireóide.
• Exames médicos regulares: Avaliações periódicas com um endocrinologista podem detectar alterações precoces na glândula tireóide.
• Conhecimento de histórico familiar: Um histórico de doenças tireoidianas ou neoplasias na família pode aumentar o risco, portanto, informar o médico pode ajudar no monitoramento adequado.
• Proteção contra radiações: Limitar a exposição a radiações ionizantes, sempre que possível, especialmente em idade jovem.

Referências

• Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
• Ministério da Saúde do Brasil
• Instituto Nacional de Câncer (INCA)
• Revista Brasileira de Cancerologia

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